domingo, 17 de julho de 2011

Entre os príncipes e os sapos, muitos detalhes devem ser considerados...

Você certamente preferiria encontrar um príncipe a um sapo, não é? Claro, dentre os conceitos que definem um homem, o de príncipe é bem mais atraente e interessante do que o de sapo. O primeiro refere-se àquele gentil, carinhoso e romântico, enquanto que o segundo aponta para aquele esquisito, desatento e, por vezes, até irritante!

No entanto, como todo conceito fechado, este também merece uma reflexão, e o quanto antes, para evitarmos mais buscas ilusórias, expectativas frustradas e, por fim, desencontros desastrosos! Será mesmo que existem os homens que são príncipes e os que são sapos? Se sim, nesta mesma medida, deve haver então as mulheres que são princesas e as que são “pererecas”, certo? Não! Errado! Nem uma coisa, nem outra!

Podemos começar a desconstruir esse raciocínio admitindo que todos nós, tanto homens quanto mulheres, somos príncipes e princesas, mas também sapos e pererecas! Afinal, em alguns dias, estamos bem-humorados, divertidos, leves, atraentes e encantadores. Enquanto que, em outros, estamos tensos, tristes, impacientes e até repelentes.

Isto é ser gente. Existir em todas as possibilidades e nuances. Transitar entre a luz e a sombra e descobrir, neste caminho, a possibilidade de amadurecer e se tornar melhor. E tudo isso acontece inclusive enquanto nos relacionamos; enquanto buscamos um amor ou durante a vivência dele. E tudo bem... Não há nada de errado em se permitir ser tudo isso. O problema começa quando a permissão só é dada a si mesmo e não ao outro.

Pessoas que desejam encontrar e se relacionar somente com príncipes ou com princesas, que não conseguem acolher o sapo e a perereca que existe em cada homem e em cada mulher, certamente vai se decepcionar e amargar, repetidas vezes, aquela sensação de que sempre escolhe a pessoa errada. Será? Será mesmo que existem pessoas erradas e pessoas certas? Ou seria mais inteligente se encarássemos a todos com quem nos relacionamos como uma imperdível e exclusiva oportunidade de aprender algo novo?

Além disso, esta reflexão também pode ser um desafiante convite para que você exercite mais a sua porção príncipe ou princesa, exatamente como sabe fazer – e muito bem – toda vez que deseja conquistar alguém. Gentileza, carinho, atenção, paciência, saber ouvir, ceder, presentear, mimar, entre outras pequenas atitudes cativantes são sempre muito bem-vindas e fazem toda a diferença no seu dia-a-dia e no seu relacionamento, embora não eliminem definitivamente a sua porção sapo ou perereca!

No final das contas, o grande desafio do amor, para todos nós, é tentarmos, todos os dias, encontrar o equilíbrio na relação. Se seu par acordou sapo, calibre o ambiente com sua parte princesa e vice-versa. E lembre-se de que, como numa equação matemática, o mais importante é que, ao passar a régua, o saldo seja sempre positivo. E isso quer dizer que se você tem se relacionado mais como sapo ou perereca do que como príncipe ou princesa, algo precisa ser feito, urgentemente! Caso contrário, como se diz popularmente, a fila anda... porque o reinado precisa funcionar!

quinta-feira, 30 de junho de 2011

O Mito do Amor Romântico

“Sempre que falamos em mito do amor romântico estamos evocando um inconsciente coletivo fortemente influenciado pela interpretação deste mito a respeito das relações amorosas. Mitos são estórias contadas, contos de fadas fascinantes, tudo construído para tentar ilustrar o profundo psicológico de um povo que precisa resolver suas carências e necessidades. O amor e seus personagens fascinantes protagonizam aquilo que a humanidade gostaria de experimentar na carne real da existência. Elas evocam o sonho que o ser humano tem de protagonizar uma história de amor perfeito, com o final: e viveram felizes para sempre.

A vida real não corresponde aos relatos dos contos de fadas e nem com a indestrutibilidade e vitória conquistada pelos super heróis das estórias em quadrinhos - que sonhávamos nos tornar quando éramos crianças.

O processo humano é doloroso. O sonho que sonhamos deve estar sempre preso à realidade, considerando nossos limites (positivos para o crescimento humano).

Quanto maior a negação de nossos limites e nossas fragilidades (que nos são próprios), maior parece ser o domínio que eles exercem sobre nós. Acolher os seus limites é um jeito de conciliar-se consigo mesmo.

Um dos elementos que acena para nosso amadurecimento como pessoa é justamente nossa capacidade de enfrentar a realidade sem as facilidades das fugas!

É claro que a vida não é possível sem sonhos. O importante é estabelecermos o limite entre aquilo que projetamos (sonhamos) e aquilo que podemos esperar de nós mesmos.

Sair do contexto de heróis requer esforço. Olhar para si e reconhecer que mesmo sem asas será possível alcançar sucesso na vida é uma transposição considerável.

Toda vez que recusamos os limites de nossa condição e nos imaginamos como heróis invencíveis, de alguma forma estammos desfazendo o equilíbrio que pode nos fazer crescer. A mesma coisa acontece nas relações. por uma insatisfação pessoal, projetamos nos outro uma perfeição que gostaríamos de encontrar em nós mesmos.

No momento em que identificamos essa inadequação, no instante em que percebemos que o outro não é perfeito, desfaz-se o encanto. Os finais felizes dos contos de fadas são registros no inconsciente coletivo que asseguram a desilusão constante na vida real. A Cinderela volta a ser gata borralheira, o príncipe volta a ser sapo, e o que dizíamos ser experiência de amor eterno se transforma em amor que valeu enquanto durou.

Amar não é cultivo de perfeição. É empenho de superação de limites. É cultivo constante que nos aproxima da realidade e que nos capacita para continuarmos desejando que o outro continue ao nosso lado.

Amores perfeitos só existem nas projeções, nos sonhos, nos contos de fadas. É o mito do amor romântico.”

Trechos do maravilhoso, profundo e fascinante livro do Padre Fábio de Melo: “Quem me roubou de mim”.

domingo, 29 de maio de 2011

Mulheres sorridentes e homens sérios são mais sexy

Homens se sentem atraídos por sorrisos, ao contrário das mulheres

De acordo com uma pesquisa canadense publicada no jornal Emotion da Associação Psicológica Americana, as mulheres acham que homens felizes são menos sexualmente atraentes do que aqueles que parecem pensativos, ou deixam transparecer que erraram e têm consciência do fato. Já entre os homens, a relação é oposta: eles se sentem mais sexualmente atraídos por mulheres que dão mais sorrisos.

Os pesquisadores reuniram grupos de homens e mulheres e mostraram a eles fotos de pessoas do sexo oposto. Pediu-se aos participantes que citassem suas reações iniciais com base nas expressões que viram e se sentiram algum tipo de atração sexual.

Ao final do estudo, percebeu-se que os homens que sorriam nas fotos foram considerados pouco atraentes pelas mulheres, enquanto para os homens o sorriso foi de longe o fator que mais chamou a atenção.

Os pesquisadores admitem não saber por que homens e mulheres reagem de maneira diferente ao sorriso. Porém, acreditam que, em um homem, o sorriso aberto pode fazer com que ele pareça feminino ou muito desesperado por sexo.

Eles também ressaltam que analisaram apenas as reações iniciais de atratividade sexual. Por isso, não recomendam em hipótese alguma que os homens adotem uma política de não sorrir em relacionamentos de longo prazo.

Diferenças entre homens e mulheres causam brigas entre casais
De acordo com a psicóloga Marina Vasconcellos, de São Paulo, entender e respeitar as diferenças entre o sexo masculino e feminino pode ser a chave para melhorar a relação entre os casais e evitar conflitos.

Confira alguns exemplos:

1) "Nunca" e "sempre" são palavras que as mulheres costumam usar em suas discussões que o homem não recebe com bons ouvidos, porque as interpretam ao pé da letra e sentem-se ofendidos. Que tal trocá-las por "dificilmente" ou "raramente", "frequentemente" ou "muitas vezes"?

2) Mulheres rodeiam para abordar um assunto delicado, circundando o problema e floreando com detalhes ou coisas não tão importantes até conseguirem tocar no cerne da questão. Esses rodeios irritam os homens, que são objetivos e querem resolver tudo da maneira mais simples e direta possível.

3) Homens têm dificuldade para ouvir quando a mulher vem contar algo que a está angustiando ou preocupando. Eles querem logo achar uma solução, resolver a questão, encontrar uma saída prática, quando elas precisam apenas de um ouvido, um ombro amigo para chorar, alguém para compartilhar suas angústias e simplesmente estar ao lado, nem que seja para não falar nada.

4) Outra dificuldade dos homens é a de ouvir um pedido de sua mulher para que modifique algo em seu modo de agir, pois isso a está incomodando. Esse pedido é ouvido como uma crítica destrutiva a ele como um todo, provocando grandes discussões que seriam totalmente desnecessárias se ele ouvisse apenas o que está sendo dito, sem generalizar para sua pessoa. O mesmo processo pode ser notado nas mulheres, que dificilmente enxergam uma crítica de maneira construtiva.

5) Mulheres não nasceram com a direção espacial muito desenvolvida. Quando consultam um guia de ruas, por exemplo, este vai sendo virado em suas mãos de acordo com o caminho a ser seguido, o que já não acontece com os homens. Aliás, ambos não gostam de palpites quando estão na direção. A história do "eu iria por aqui" não costuma ter finais felizes, é melhor deixar que o motorista erre e corrija depois do que ficar dando palpites enquanto o outro dirige. Essa é uma briga muito comum entre os casais, que tem um poder incrível de estragar o programa que viria depois.

"?Esses exemplos são questões de gênero que provocam brigas desnecessárias entre casais, sendo que todas elas poderiam ser evitadas caso as pessoas tivessem um conhecimento mínimo do jeito de funcionar de cada sexo. São apenas alguns toques para que sua harmonia conjugal não se desfaça por coisas pequenas, que quando somadas, podem virar enormes bolas de neve!", explica Marina.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

A ESTRELA DA MAÇÃ

Loucas são as pessoas que fazem sempre as mesmas coisas e ainda esperam resultados diferentes.
Segundo essa assertiva, vem-nos a lembrança aquelas aulas de filosofia onde o professor divagava (nas divagações de um louco há, por vezes, sensatez) sobre o silogismo. Lembram, onde duas proposições (premissas) levam, por inferência, a uma terceira, também chamada conclusão?
Voltando ao primeiro parágrafo e aplicando o silogismo temos:
1. Pessoas que fazem sempre as mesmas coisas esperando resultados diferentes são loucas;
2. Eu também faço sempre as mesmas coisas, e também sempre espero que algo diferente aconteça;
3. Logo, concluo, que eu também sou louco, pois eu também sou uma pessoa e estou sempre esperando que algo de diferente aconteça.
Não sou filósofo e nem tão pouco gosto do que é muito lógico, mas dá para perceber como as pessoas buscam as coisas certas de maneira errada.
São muito mecânicas (você é mecânica): acordam; escovam os dentes; tomam café; vão trabalhar ou estudar; voltam para casa; jantam; fazem amor (quando fazem); viram do lado e dormem para no dia seguinte recomeçarem tudo outra vez. (Fazem isso todos os dias não necessariamente nessa ordem).
Talvez essas pessoas deixam de fazer certas coisas por não saberem e por não saberem que não sabem.
É como se elas estivessem vivas, mas não vivessem. Não vêem a estrela da maçã.
E você, já viu a estrala da maçã?
Como você sempre corta a maçã, no sentido longitudinal (da haste até embaixo) ou no sentido transversal?
Se você sempre cortou a maçã no sentido longitudinal, então, você, como a maioria das pessoas, age mecanicamente e por isso nunca viu a estrela da maçã.
A sua vida também é assim. Se você sempre faz as mesmas coisas do mesmo jeito, obterá sempre os mesmos resultados.
Para você começar a ver a sua estrela da maçã, comece a fazer algo diferente de formas diferentes. Não se limite, pois a vida é cheia de possibilidades, probabilidades e combinações. Dê uma chance para sua vida, dê uma chance para você. Viva a SUA vida, pois ninguém poderá vivê-la por você!
Nunca diga que não está preparada para a vida, pois quando a morte vem ela não te pergunta se você está ou não preparada para ela.
Maurício Hasbeni

quinta-feira, 28 de abril de 2011

As armadilhas do amor

Cinco crenças, ideias e conceitos equivocados que atrapalham os relacionamentos
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Não ver os defeitos do ser amado, achar que "com jeitinho" tudo vai se resolver ou até mesmo imaginar que é capaz de adivinhar os desejos do outro. Quem é que nunca caiu numa dessas armadilhas em um relacionamento amoroso? O Delas foi conversar sobre o assunto com Lidia Rosenberg Aratangy, psicóloga e terapeuta de casais e família, e Sócrates Nolasco, psicanalista e professor da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). A seguir, você entende porque determinadas crenças podem atrapalhar o caminho para uma relação saudável e feliz.
A vida não é um comercial de margarina. Não querer ver os defeitos do outro é uma forma de fugir de conflitos e camuflar a realidade
Armadilha 1: O amor é cego
Depois de tanto tempo procurando o idealizado príncipe encantado, reconhecer que o parceiro também é de "carne e osso" pode ser altamente frustrante, daí a cegueira. "O amor é cego para que não vejamos no outro o que não nos interessa", explica Sócrates Nolasco. Para Lídia Rosenberg, tal crença estaria apoiada em certo comodismo. "Os parceiros teimam em não enxergar algumas características negativas do outro, ou a encontrar desculpas para explicar as falhas", diz.

Como sair dessa? Abra bem os olhos para as qualidades do parceiro, mas também para os seus defeitos. Afinal, ao entrar em nossas vidas, o outro traz o pacote completo, com coisas boas e ruins. Além disso, para amar é preciso se surpreender mais do que prever.

Armadilha 2: "Com jeitinho eu mudo ele"
Caímos nessa armadilha quando acreditamos ter o poder e a capacidade de mudar o outro. Tentado resolver as coisas com "jeitinho", driblando a realidade enquanto cria-se um roteiro ideal para a relação. "Isso pode gerar uma onda de manipulação e controle para que tudo saia como se estabeleceu em um script. Todavia, uma relação não tem script porque ela acontece entre dois diferentes, que constroem, dia a dia, o que o casal considera relevante e valioso para ambos", explica Nolasco.

Como sair dessa armadilha? É preciso um pouco de humildade. "Reconhecendo que o outro não é feito sob medida para agradar e que as pessoas só mudam quando a própria pessoa está incomodada com aquele comportamento", aconselha Lídia. Mas se o jeito, mania ou atitude for intolerável, melhor abrir mão da estabilidade em favor de um futuro mais feliz, quem sabe com outra pessoa compatível.
Armadilha 3: "Adivinho seus desejos"
Armadilha muito comum quando o nível de intimidade do casal parece ser muito grande. "Adivinhar os desejos do outro é querer antecipar-se às insatisfações vividas por ele, livrá-lo delas. Como se o outro, sem seu próprio mal-estar, se tornasse um eterno devedor apaixonado", ressaltou Sócrates.

Como sair dessa armadilha? Comunicar-se mais com seu parceiro ao invés de adivinhar o que ele está pensando pode ser uma boa maneira. "É aprender a perguntar e a respeitar a resposta", diz Rosenberg. "Se cada um de fato adivinhasse sempre os desejos do outro, não haveria nada a ser descoberto e a relação morreria de tédio".
Armadilha 4: "Agora somos um só"
Sabe aquela história de encontrar "a outra metade da laranja" para, então, sermos um só? Trata-se de mais uma crença de sucesso equivocada. "A tentativa de ser um só com o outro aparece quando fracassamos nesta empreitada com nós mesmos", analisa Nolasco. Geralmente, caímos nessa armadilha em momentos de insegurança: "Acontece quando a gente morre de medo das diferenças e tenta congelar o vínculo e o parceiro numa imobilidade incompatível com a vida", situa Lídia Rosenberg.
Como sair dessa? É preciso aprender a gerenciar inquietude que o parceiro provoca. "Se o que procuramos em uma relação é ser um só, não seremos nada", frisa o psicanalista. Na verdade, as relações existem para que sejamos muitos e diferenciados, bobagem é deixar de viver plenamente por medo dos ricos.
Armadilha 5: "Eu amo o suficiente por nós dois"
Teoricamente, um casal é formado por dois indivíduos que se amam reciprocamente. Mas nem sempre é assim, às vezes a relação está afundando e teima-se em salvá-la "amando pelos dois". E é justamente neste momento que se cai nesta armadilha: "É quando se deixa tomar pela onipotência e pela cegueira, que leva a negar a existência do outro, com seus desejos e escolhas", diz Lídia. Nolasco frisa que isso não tem nada relacionado com amor: "Amar por dois significa não amar ninguém, pois quando se ama suporta-se a desigualdade de sentimentos, sejam eles quais forem", afirma.

Como sair dessa armadilha? É preciso recobrar o amor-próprio e levantar a cabeça. Também é preciso sempre lembrar que uma relação amorosa é movida pelos desejos e interesses de duas pessoas diferentes. O amor de um pode ser ilimitado, mas não é onipotente.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Por que parece tão difícil encontrar alguém bacana?

Por que parece tão difícil encontrar alguém bacana?
Por Rosana Braga

Na ânsia por um relacionamento que corresponda com todos os deliciosos sentimentos que desejamos vivenciar, algumas frustrações típicas podem surgir, a começar pela sensação de que nunca dá certo, ou de que ninguém quer assumir compromisso ou ainda a de que os homens têm medo de mulheres independentes e bem-sucedidas, entre outras. Ou seja, um sem-fim de generalizações e conclusões extremadas.
Para refletirmos sobre o tema “encontros e desencontros”, é fundamental começar descartando os radicalismos. Palavras como “ninguém”, “sempre”, “nunca” ou “todos” só servem para nos distanciarmos ainda mais das possibilidades e das oportunidades. Sim, porque elas existem e as provas estão aí, ao seu redor. Basta observar o número de casais que estão juntos, satisfeitos e felizes.
Certamente, alguns dirão que esse número é muito pequeno. Os generalistas se apressarão em afirmar que ninguém é feliz no amor. Mas isso, definitivamente, não passa de uma defesa interna que criamos para justificar sentimentos como raiva, medo e tristeza, especialmente por não estarmos vivendo o enredo que tanto queremos.
O fato é que, felizmente, o amor existe sim e é bem provável que você consiga vivenciar o seu assim que entrar numa sintonia interna, clara e concisa que aponte para um único e coerente objetivo. Isto é, você precisa pensar, sentir e agir na mesma direção – na direção do relacionamento que deseja.
Veja bem: não estou falando sobre focar na pessoa que deseja, porque aquela que você acha que é a certa, pode não ser! Pode estar servindo apenas para que você continue se autosabotando e insistindo na ideia de que é impossível ser feliz no amor.
Sua concentração deve estar voltada para a dinâmica que deseja experimentar. Quer alguém que expresse muito carinho ou nem tanto? Alguém que goste de conversar sobre a relação ou não precisa? Alguém que goste de fazer tudo junto ou que seja mais independente? Tem de estar inteiramente disponível para se relacionar com você (e isso quer dizer que alguém que já namora ou é casado não serve!)?
Por fim, você está certo de tudo isso? Está disposto a encarar os bônus e também os ônus de um compromisso? Está ciente de que merece exatamente o que está desejando? Porque saiba que se não acreditar que merece exatamente tudo isso, terminará implorando amor, agindo de modo inseguro e “pedindo” para se dar mal, só para comprovar seus receios mais íntimos!
Então, agora, apenas aja e viva de acordo com esse pedido e, sobretudo, seja paciente. Confie no Universo e deixe a vida fluir. Não aceite menos. Não se sabote com crenças equivocadas. Não se subestime. Mas também não seja arrogante e prepotente a ponto de considerar que é melhor do que qualquer pessoa. Você não é! Apenas sabe o que quer e está em sintonia com seu coração.
Por mais que, algumas vezes, seja cômodo acreditar que não existem homens sérios ou românticos ou seguros o bastante para se relacionarem com mulheres independentes; ou por mais que seja cômodo acreditar que não existem mulheres sinceras, companheiras e dispostas a construir um futuro sólido, não caia nesta armadilha!
Existem, sim, homens que valem a pena, cujo caráter é admirável, a gentileza é surpreendente e a vontade de fazer dar certo está acima das mentiras e farras. E existem, sim, mulheres maduras e divertidas, sensatas e prontas para caminharem ao lado de seu homem. Enfim, existem pessoas incríveis neste mundo e que estão à procura de alguém tão especial e intenso e bacana como você!
O que tem faltado, muitas vezes, é justamente a congruência entre o que se pensa, o que se sente e o que se faz. E não por falta de inteligência ou integridade, mas simplesmente por medo de sofrer, medo de se entregar e medo de apostar todas as fichas na possibilidade de ser realmente feliz num relacionamento.
Não faça parte desta tendência e tudo será uma questão de tempo...