sexta-feira, 10 de novembro de 2017

“Separar-se dói, mas também pode ser uma benção”

Texto de Monja Coen
É possível separar-se de alguém com respeito e com ternura.
É possível um divórcio verdadeiramente amigável.
Mas para isso é preciso que as duas pessoas envolvidas no processo de desfazer um laço de intimidade tenham amadurecido o suficiente para conhecer a si mesmas.
Caminhamos lado a lado com algumas pessoas em alguns momentos da vida.
Minha professora de hatha ioga, Walkiria Leitão, comentou em uma de nossas aulas:
“A vida é como atravessar uma ponte. Nem sempre as pessoas com quem iniciamos a travessia são as mesmas que nos cercam agora ou com quem chegaremos do outro lado. Mas sempre há alguém por perto. Nunca estamos sós.”
O medo da solidão, muitas vezes, faz com que as pessoas suportem o insuportável. Ou se lamentem após uma separação, apegadas até mesmo ao conflito conhecido.
Ainda há mulheres que sofrem violências morais e até mesmo físicas de seus companheiros ou companheiras.
Ainda há homens que sofrem violências morais e até mesmo físicas de suas companheiras ou companheiros.
Como dar limites? Como conhecer esses limites?
Quando os limites são desrespeitados, as dificuldades começam. Dificuldades que podem levar à separação e ao divórcio. Dificuldades que podem levar ao sofrimento filhos e filhas, animais de estimação, amigos, familiares.
Caminhamos lado a lado.
Ou não.
Quando nos afastamos e nos distanciamos, nunca é repentino.
Um processo que, se desenvolvermos a clara percepção da realidade do assim como é, poderemos prever, antecipar e até mesmo alterar o desenvolvimento do processo.
Entretanto, se não conseguirmos antever o que já acontece, se colocarmos lentes fantasiosas sobre a realidade, poderemos nos desiludir e nos sentirmos traídos na confiança mais íntima do ser.
Professor Hermógenes, um dos pioneiros do yoga no Brasil, fala sobre a criação de uma nova religião chamada “desilusionismo”:
“Cada vez que temos uma desilusão estamos mais perto da verdade, por isso agradecemos.”
Se você teve uma desilusão é porque não estava em plena atenção. Mas não fique com raiva nem de você nem da outra pessoa.
Nada é fixo. Nada é permanente.
Saber abrir mão, desapegar-se – até da maneira como tem vivido – é abrir novas possibilidades para todos.
Por que sofrer? Por que manter relações estagnadas ou de conflito permanente? Ou como transformar essas relações e dar vida nova ao relacionamento?
Apreciar e compreender a vida em cada instante é uma arte a ser praticada.
Separar-se dói, confunde, mexe com sonhos e estruturas básicas de relacionamentos.
Separação pode ser também uma bênção, uma libertação de uma fantasia, de uma ilusão.
Observe em profundidade.
Será que ainda é possível restaurar o vaso antigo?
No Japão, as peças restauradas são mais valiosas do que as novas. Tem história, emoção, sentimento.
Cuidado com o eu menor.
Cuidado com sentimentos de rancor, raiva, vingança.
Esse sentimentos destroem você, mais do que as outras pessoas.
Desenvolva a mente de sabedoria e de compaixão.
Queira o bem de todos os seres. Isso inclui você.
Cuide-se bem e aprecie a sua vida – assim como é –, renovando-se a cada instante e abrindo portais para o desconhecido, o novo – que pode ser antigo, mas novo a cada instante.
Mantenha viva a chama do amor incondicional e saiba se separar (se assim for) com a mesma ternura e respeito com que se uniu.
Esse o princípio de uma cultura de paz e de não violência ativa.
Que assim seja, para o bem de todos os seres.
Mãos em prece

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Saiba porque o parceiro infiel, na maioria das vezes, não abandona o seu casamento

Mesmo com traições, muitos casais não abandonam seu casamento; entenda o motivo. Alguns sinais mostram claramente que, em seu relacionamento, a traição está presente, sejam as longas reuniões de trabalho, passar a noite fora, manchas de batom na roupa, saidinhas com os amigos, etc. Existem acontecimentos que entregam claramente uma possível traição, principalmente quando o casal convive no mesmo teto; aí fica ainda mais fácil detectar uma relação fora do casamento.
Não podemos afirmar que esse tipo de comportamento esteja presente em todas as relações amorosas, porém existem casais que passam a estar insatisfeitos em seu casamento, e por isso acabam recorrendo à infidelidade.
Um dos aspectos que estão envolvidos no adultério é quando o parceiro decide trair, porém ele não quer deixar a sua união estável ser abalada por essa decisão. Essa relação extraconjugal não é motivo para que o seu casamento chegue ao fim, e por isso ele tenta deixar tudo em segredo. Pensando nisso, reunimos alguns dos motivos pela qual isso pode acontecer, acompanhe:
Existe amor A traição não indica que o parceiro não ame mais o seu cônjuge. O que pode expressar é que a rotina e dinâmica do casal passaram por algumas mudanças, e a paixão existente no início do relacionamento tenha diminuído devido à rotina, porém o amor continua o mesmo.
Quando uma pessoa decide optar pela traição, talvez ele esteja sentindo necessidade de se sentir vivo ou preencher algumas necessidades que a sua união não está lhe oferecendo, e é aí que a traição, entra trazendo inúmeras aventuras e sentimentos desconhecidos, mas sem necessidade de colocar o fim em seu relacionamento fixo, já que ele sabe que a traição é somente uma diversão, com começo, meio e fim.
A separação pode lhe oferecer inúmeras dores de cabeças
A separação costuma ser um processo desgastante, principalmente quando envolve filhos.
Explicar o porquê de o casamento não ter dado certo e cortar laços familiares é sem dúvida um total desgaste emocional e psicológico, que poucos estão dispostos a enfrentar. Já manter o casamento pode oferecer estabilidade em vários aspectos, por isso sustentar o relacionamento pode dar um controle sobre a vida do infiel. Ele sabe exatamente como vai viver a vida, porém sempre estará sofrendo com ameaças de uma possível separação, caso seu cônjuge descubra a infidelidade. Mesmo que a relação esteja repleta de mentiras e falsidades, ele prefere viver com a estabilidade que o casamento oferece, sem as dores de cabeça que um divórcio proporciona.
Segurança A traição pode ser motivada por um relacionamento vazio, seja em sua rotina sexual ou carência afetiva. Muitos procuram fora de casa o que têm dificuldade de encontrar naquela pessoa que está dividindo a mesma cama.
Porém, isso também pode ocorrer em relações seguras e em casamentos completos, que têm uma família, amor, carinho, compreensão e estabilidade financeira. Sendo assim o cônjuge não irá deixar de lado tudo isso somente para viver outra aventura amorosa, preferindo manter a sua união e também a relação extraconjugal. Isso faz com que o traidor se sinta seguro e completo. Essa atitude pode até parecer egoísta, mas ele jamais vai ousar perder o que ele finalmente conseguiu com seu cônjuge ou com sua amante. FONTE: http://br.blastingnews.com/curiosidades/2016/12/saiba-porque-o-parceiro-infiel-na-maioria-das-vezes-nao-abandona-o-seu-casamento-001316769.html

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

A DIFERENÇA ENTRE AMOR E PAIXÃO NO SEU CÉREBRO


A diferença entre amor e paixão no seu cérebro, segundo cientistas.
Todo mundo sabe mais ou menos - seja por ter lido um estudo ou escutado numa música ou mesmo ter sentido na prática - que paixão e amor são coisas diferentes.
Mas para ajudar a trazer um pouco de fundamento científico para este campo tão confuso da vida o OPscyhology Today publicou uma lista criada pela psicóloga Judith Orloff, que explica algumas diferenças entre esses dois sentimentos para ajudar quem está na dúvida.

Paixão
- O foco é a aparência e o corpo da pessoa

- Sente vontade de transar, mas não de conversar
- Prefere manter o relacionamento no nível fantasioso, não discutir sentimentos reais
- Você sente vontade de ir embora logo depois do sexo em vez de dormir abraçado ou tomar café da manhã
- Vocês são amantes, não amigos

Amor
- Você quer passar tempo com a pessoa

- Passa horas conversando e não vê o tempo passar
- Quer honestamente saber o que a pessoa sente e fazê-la feliz
- A pessoa faz você querer ser alguém melhor
- Você tem vontade de conhecer família e amigos da pessoa

Mas nem tudo é preto no branco quando o assunto é o coração. Segundo um estudo da Universidade de Concordia, em Montreal, no Canadá, embora sejam sentimentos distintos, a paixão pode sim evoluir para o amor.
De acordo com as novas descobertas, apesar de serem interpretados pelo cérebro como duas coisas diferentes, existe uma região no cérebro em que o amor e o sexo se sobrepõem, o que pode fazer com que um sentimento se transforme no outro.
Ambas as sensações são processadas por partes diferentes da mesma área cerebral, o corpo estriado. A diferença é que o desejo sexual ativa a área de recompensa, a mesma de sensações como um orgasmo ou um chocolate. Já o amor ativa outra área, associada com vícios em drogas.
Entendeu agora porquê um término de relacionamento se parece tanto com a abstinência de uma droga? A descoberta final foi que, eventualmente, essas duas áreas do cérebro podem se sobrepor, o que mostra que o desejo sexual pode sim se transformar em amor.

Via Galileu; Fonte: NBC News