terça-feira, 3 de janeiro de 2017

A DIFERENÇA ENTRE AMOR E PAIXÃO NO SEU CÉREBRO


A diferença entre amor e paixão no seu cérebro, segundo cientistas.
Todo mundo sabe mais ou menos - seja por ter lido um estudo ou escutado numa música ou mesmo ter sentido na prática - que paixão e amor são coisas diferentes.
Mas para ajudar a trazer um pouco de fundamento científico para este campo tão confuso da vida o OPscyhology Today publicou uma lista criada pela psicóloga Judith Orloff, que explica algumas diferenças entre esses dois sentimentos para ajudar quem está na dúvida.

Paixão
- O foco é a aparência e o corpo da pessoa

- Sente vontade de transar, mas não de conversar
- Prefere manter o relacionamento no nível fantasioso, não discutir sentimentos reais
- Você sente vontade de ir embora logo depois do sexo em vez de dormir abraçado ou tomar café da manhã
- Vocês são amantes, não amigos

Amor
- Você quer passar tempo com a pessoa

- Passa horas conversando e não vê o tempo passar
- Quer honestamente saber o que a pessoa sente e fazê-la feliz
- A pessoa faz você querer ser alguém melhor
- Você tem vontade de conhecer família e amigos da pessoa

Mas nem tudo é preto no branco quando o assunto é o coração. Segundo um estudo da Universidade de Concordia, em Montreal, no Canadá, embora sejam sentimentos distintos, a paixão pode sim evoluir para o amor.
De acordo com as novas descobertas, apesar de serem interpretados pelo cérebro como duas coisas diferentes, existe uma região no cérebro em que o amor e o sexo se sobrepõem, o que pode fazer com que um sentimento se transforme no outro.
Ambas as sensações são processadas por partes diferentes da mesma área cerebral, o corpo estriado. A diferença é que o desejo sexual ativa a área de recompensa, a mesma de sensações como um orgasmo ou um chocolate. Já o amor ativa outra área, associada com vícios em drogas.
Entendeu agora porquê um término de relacionamento se parece tanto com a abstinência de uma droga? A descoberta final foi que, eventualmente, essas duas áreas do cérebro podem se sobrepor, o que mostra que o desejo sexual pode sim se transformar em amor.

Via Galileu; Fonte: NBC News

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